Bem acho que retiro aquilo que disse ontem... Pelo menos indirectamente as coisas não correram assim tão bem... Um acidente no meio do alentejo, à noite, imagine-se como?! Ir contra uma ovelha... Coitado do meu irmão que ficou com as férias arruinadas... Mas no fundo, o que é importante é uma questão de mal menor, não lhe aconteceu nada fisicamente, além do susto e das preocupações adjacentes... É daqueles momentos que nos fazem pensar de que vale as arrelias e os atropelos do dia-a-dia, quando o mais importante é andarmos por este mundo e da melhor forma possível, apreciando todas aquelas coisas que realmente contam, mesmo que, por vezes, sejam, à primeira vista, insignificantes, ou que nos pareçam estar sempre seguras... Eu sinceramente não sou apologista daquela frase do género "Carpe Diem", viver a vida intensamente, custe o que custar, há que aproveitar a vida a todo o custo porque amanhã quem sabe onde estaremos... Não é que não concorde com ela, em termos abstractos, a questão é que numa vida normal tal não é possível... O que quero dizer é que, uma pessoa minimamente razoável e responsável, pelo menos no meu ponto de vista, não pode deixar de fazer certas coisas, como trabalhar... Do que é que as pessoas vivem? Não ficam de papo para o ar à espera que lhes caia o que comer, entre outras coisas... A não ser que se seja filho do senhor tal, herdeiro de uma determinada herança, que nunca se tenha trabalhado com afinco para se atingir aquilo que se quer, e, talvez, aquilo que verdadeiramente se precisa (o que é muito mais raro)... E isto, reduzindo essas coisas àquelas necessidades básicas, ou seja, não tendo em conta, aquilo que nos é impingido todos os dias pela publicidade e marketing desenfreado, pela vontade de impressionar os nossos semelhantes e tentar parecer aquilo que, na realidade, não somos, através daquilo que possuímos...
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