"Costumava dizer que, na vida, ou se faz alguma coisa de veradeiramente importante ou é melhor não fazer nada. Viver ao sabor da corrente, comoele fazia, saboreando as coisas boas e agradáveis e evitando com destreza os alçapões, as prisões, os compromissos. Odiava a fé e os fanatismos, na religião ou na política, na vida social como no trabalho. Nada lhe parecera ainda verdadeiramente importante para o incomodar seriamente, para trocar o conforto dos seus dias pelo desconforto de uma ambição. Muitos intelectuais do seu tempo pensavam como ele mas pareciam sofrer esse vazio de causas e de ambição como um mal: ele via-o como um privilégio. " Miguel Sousa Tavares in Equador
Sem comentários:
Enviar um comentário