terça-feira, março 07, 2006

Ponto de vista do dia...

(Não posso, porém, deixar de me interrogar se não inventaremos o nosso próprio destino, se não trocaremos a nossa própria sorte, de acordo com as circunstâncias que vivemos. Até que ponto será o amor um truque da mente, um mero número de acrobacia verbal, para encaixar pessoas que se nos atravessam no caminho e que satisfazem as nossas necessidades num determinado momento? Nunca conheci a resposta a este enigma nem acho, aliás, possível determinar tal resposta pois, em qualquer dos casos, os efeitos físicos são igualmente profundos a ponto de turvar qualquer distinção entre o simplesmente conveniente e o verdadeiramente decretado.) Anita Shreve in Tudo o que ele sempre quis

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