domingo, maio 29, 2005

Ponto de vista do dia...

"Sempre tinha julgado que morrer de amor não passava de uma liberdade poética. Naquela tarde, de regresso a casa outra vez sem o gato e sem ela, verifiquei que não só era possível morrer, mas que eu próprio, velho e sem ninguém, estava a morrer de amor. Mas também me apercebi que era válida a verdade contrária: não teria trocado por nada deste mundo as delícias do meu pesar." Gabriel García Márquez in Memória das minhas putas tristes

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