- Imagina um relógio… Um relógio que é preciso fazer parar. Tu e eu pará-lo-íamos como qualquer homem à martelada. A mulher não. Quando tem oportunidade, o que faz é desmontá-lo peça por peça. Tirar tudo cá para fora, de modo a que ninguém volte a ser capaz de o reconstruir. Que nunca mais volte a bater as horas… Valha-me Deus! Já as viste… Sim. Desmontam para sempre o mecanismo de homens capazes com um gesto, um olhar ou uma simples palavra.
Arturo Pérez-Reverte – O cemitério dos barcos sem nome
2 comentários:
Este ponto de vista deve ser sobre os homens de antigamente... ainda não consegui ver um "homem moderno" que não se "reconstruisse" ao ver passar outra mulher mais jovem/bonita -.-'
Post emocionante aqui, visões deste modo dão valor ao indivíduo que observar neste espaço !!!
Faz muito mais deste web site, a todos os teus seguidores.
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